Inteligência Artificial deve criar até 97 milhões de empregos até 2030, mas falta mão de obra qualificada
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Inteligência Artificial deve criar 97 milhões de empregos até 2030
Enquanto a demanda por especialistas cresce no mundo todo, empresas enfrentam dificuldades para preencher vagas e manter a inovação
Se a inteligência artificial (IA) ainda parece uma tecnologia do amanhã para alguns, os números mostram que ela já está moldando e acelerando o presente. Até o final de 2025, a IA deve criar 97 milhões de novos empregos em todo o mundo, segundo estimativas da Coursera. O dado acompanha as projeções do Fórum Econômico Mundial, que alerta: a divisão de tarefas entre humanos, algoritmos e máquinas está redesenhando profundamente o mercado de trabalho. Nesse cenário, 85 milhões de ocupações tradicionais podem ser automatizadas, exigindo uma adaptação urgente tanto de empresas quanto de profissionais.
A transformação é inevitável, mas traz consigo uma janela de oportunidade rara. A área de inteligência artificial se tornou uma das mais promissoras e bem remuneradas do setor de tecnologia. No Brasil, a demanda por profissionais qualificados em IA cresceu 97% nos últimos três anos e deve subir mais 150% até 2025, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Software (ABES). O desafio, no entanto, está em preencher esse vácuo com talentos preparados para atuar em áreas que vão de ciência de dados à governança ética dos sistemas.
Salários altos, talentos escassos
O salário médio na área gira em torno de R$ 20 mil resultado da escassez de especialistas frente à alta procura do mercado. Em um mundo cada vez mais orientado por dados, quem domina a inteligência artificial está um passo à frente.
Profissões para atuar com IA
- Cientista de Dados: essencial para interpretar grandes volumes de dados e criar modelos que auxiliam decisões estratégicas;
- Engenheiro de IA/Machine Learning: desenvolve algoritmos e redes neurais que sustentam produtos e serviços inteligentes;
- Especialista em Linguagem Natural e Prompt Engineer: profissionais que estruturam comandos para ferramentas como chatbots e assistentes virtuais;
- Analista de Ética em IA: foco em avaliar riscos, impactos sociais e garantir uso responsável da tecnologia;
- Desenvolvedor de Soluções com IA: cria automações e scripts inteligentes que otimizam processos internos em empresas de diversos setores.
Requalificação
Além do domínio técnico, as organizações valorizam cada vez mais competências humanas como criatividade, pensamento crítico, capacidade de adaptação e trabalho colaborativo. É a combinação entre técnica e sensibilidade que permitirá aos profissionais navegar com sucesso em ambientes cada vez mais complexos e dinâmicos.
Diferencial competitivo
Por outro lado, para empresas, a falta de profissionais qualificados representa não só um gargalo operacional, mas uma ameaça estratégica. Mais de 50% das companhias nos EUA relatam dificuldades em avançar com a transformação digital por falta de talentos em IA. No Brasil, 39% dos executivos apontam a ausência de expertise como principal barreira à implementação de soluções avançadas, como IA generativa.
A inteligência artificial está longe de ser apenas uma tecnologia de suporte: ela já é o eixo central de inovação e produtividade nas organizações. Por isso, o UniSenai PR oferece a pós-graduação em Inovação Industrial com Inteligência Artificial, afinal, em meio à escassez de profissionais qualificados, aqueles que buscam se capacitar agora se colocam em uma posição de vantagem para colher os frutos de um dos mercados mais aquecidos e estratégicos.
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