Se a inteligência artificial (IA) ainda parece uma tecnologia do amanhã para alguns, os números mostram que ela já está moldando e acelerando o presente. Até o final de 2025, a IA deve criar 97 milhões de novos empregos em todo o mundo, segundo estimativas da Coursera. O dado acompanha as projeções do Fórum Econômico Mundial, que alerta: a divisão de tarefas entre humanos, algoritmos e máquinas está redesenhando profundamente o mercado de trabalho. Nesse cenário, 85 milhões de ocupações tradicionais podem ser automatizadas, exigindo uma adaptação urgente tanto de empresas quanto de profissionais.

A transformação é inevitável, mas traz consigo uma janela de oportunidade rara. A área de inteligência artificial se tornou uma das mais promissoras e bem remuneradas do setor de tecnologia. No Brasil, a demanda por profissionais qualificados em IA cresceu 97% nos últimos três anos e deve subir mais 150% até 2025, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Software (ABES). O desafio, no entanto, está em preencher esse vácuo com talentos preparados para atuar em áreas que vão de ciência de dados à governança ética dos sistemas.

Salários altos, talentos escassos

 

A valorização do profissional de IA se traduz diretamente nos salários. Um iniciante já pode ganhar, em média, R$ 16 mil por mês, enquanto engenheiros e cientistas de dados mais experientes alcançam remunerações acima de R$ 30 mil.
O salário médio na área gira em torno de R$ 20 mil resultado da escassez de especialistas frente à alta procura do mercado. Em um mundo cada vez mais orientado por dados, quem domina a inteligência artificial está um passo à frente.


 

Profissões para atuar com IA

Com a popularização da IA generativa e de outras aplicações avançadas, novas profissões ganham relevância. Entre as mais demandadas estão:
 
  • Cientista de Dados: essencial para interpretar grandes volumes de dados e criar modelos que auxiliam decisões estratégicas;
  • Engenheiro de IA/Machine Learning: desenvolve algoritmos e redes neurais que sustentam produtos e serviços inteligentes;
  • Especialista em Linguagem Natural e Prompt Engineer: profissionais que estruturam comandos para ferramentas como chatbots e assistentes virtuais;
  • Analista de Ética em IA: foco em avaliar riscos, impactos sociais e garantir uso responsável da tecnologia;
  • Desenvolvedor de Soluções com IA: cria automações e scripts inteligentes que otimizam processos internos em empresas de diversos setores.
Essas funções já são realidade em grandes bancos, varejistas, empresas de saúde e educação, que aceleram investimentos em IA para inovar e manter competitividade.

 

Requalificação

Apesar do crescimento acelerado, a IA enfrenta um gargalo crítico: a formação de mão de obra especializada. Estima-se que, no Brasil, a demanda por especialistas em IA cresce 21% ao ano — ritmo muito superior à disponibilidade de talentos. Nos Estados Unidos, o cenário também preocupa: até 2027, será necessário requalificar 750 mil profissionais para atender às exigências da IA nas empresas.

Além do domínio técnico, as organizações valorizam cada vez mais competências humanas como criatividade, pensamento crítico, capacidade de adaptação e trabalho colaborativo. É a combinação entre técnica e sensibilidade que permitirá aos profissionais navegar com sucesso em ambientes cada vez mais complexos e dinâmicos.

Diferencial competitivo

A boa notícia é que nunca houve tanta oferta de cursos e especializações voltadas à IA. No Brasil, já existem cerca de 500 opções de formação — reflexo de um interesse acima da média global. Para quem investe em capacitação, o retorno tende a ser alto: além de empregabilidade e bons salários, há amplas chances de crescimento na carreira e impacto direto em projetos de inovação.

Por outro lado, para empresas, a falta de profissionais qualificados representa não só um gargalo operacional, mas uma ameaça estratégica. Mais de 50% das companhias nos EUA relatam dificuldades em avançar com a transformação digital por falta de talentos em IA. No Brasil, 39% dos executivos apontam a ausência de expertise como principal barreira à implementação de soluções avançadas, como IA generativa.

A inteligência artificial está longe de ser apenas uma tecnologia de suporte: ela já é o eixo central de inovação e produtividade nas organizações.  Por isso, o UniSenai PR oferece a pós-graduação em Inovação Industrial com Inteligência Artificial, afinal, em meio à escassez de profissionais qualificados, aqueles que buscam se capacitar agora se colocam em uma posição de vantagem para colher os frutos de um dos mercados mais aquecidos e estratégicos.

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